quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Prémio Sonae Media Art 2017


Prémio Sonae Media Art 2017
Exposição das obras dos cinco artistas finalistas




 A exposição das obras de cinco artistas finalistas do Prémio Sonae Media Art 2017 inaugurada a 22 de Novembro e estará patente até dia 1 de Abril, no MNAC- Museu do chiado, instituição que organiza o prémio numa parceria com a Sonae. Concurso que incentiva à produção de arte na área dos novos media, mantendo-se, desde a primeira edição, de completa abertura a todos os criadores até aos 40 anos de idade, nacionais ou estrangeiros, residentes em Portugal.





 A escolha dos cinco artistas, André Martins, André Sier, Nuno Lacerda, Rodrigo Gomes e Sofia Caetano, foi feita por um júri de seleção integrada por Teresa Cruz, António Sousa Dias e Adelaide Ginga, que avaliaram candidaturas com base na análise com base na análise de trabalhos anteriores já feitos pelos concorrentes, previligiando não só as dinâmicas interdisciplinares demonstradas nos percursos artísticos, como a qualidade concetual, inovação de projeto e entendimento do conceito media art.




 Cinco obras inéditas que exploram formalmente, os novos meios de trabalhar o media art, uma instalação interativa com projeção vídeo e rato optico de André Sier - Samarra, uma escultura audiovisual de Rodrigo Gomes - Estivador de Imagens, um videojogo interativo em rede com duas projeções e duas esculturas de André Sier - Wolfanddotcom, uma projeção de um site de André Martins - Memorial Feed e por fim uma instalação multimédia interativa de Sofia Caetano - GOD, respetivamente pelo percurso que decorre espacialmente a exposição.






 Apesar de o vencedor deste concurso ser as paisagens de guerra de Rodrigo Gomes, na minha opinião a obra "vencedora" e a unica que vou especialmente escrever é a obra de André Martins - Memorial Feed, pela inedita idea de criar um espaço de meditação sobre a morte , que  por sua vez advém dum problema exclusivo das macissa rede social do Facebook.
 André, cria então, um robo programada para captar contas memorializadas, que só podem ser transformadas no mesmo através de um pedido ao Facebook por parte de familiares ou amigos próximos e mediante um comprovativo de óbito, solicitando a continuidade da conta da pessoa que morreu.
Memorial Feed ganha assim uma carateristica de cemitério cibernauta. As contas memorizadas são uma celebração à morte consubstanciada , virtualmente através da continuidade da sua existência online para além da morte, garantido assim eternização da sua presença virtual, num cemitério digital global, captada e delegada num web crawler de forma aleatória.




 Este concurso trouxe exatamente 147 candidaturas, o que faz resultar numa exposição muito bem concebida por parte das entidades que apoiaram e em especial por parte dos 5 finalistas, que muito bem exploraram as novas formalizações de compor e contextualizar uma obra de caraterista de media art


Sem comentários:

Enviar um comentário