A Casa da Cerca, em Almada, é um centro de arte contemporânea, onde nele podemos observar um belo jardim botânico com vários tipos de plantas com o objetivo de aproveitá-las para fazer arte, ou seja, plantas estas que são utilizadas para as mais variadas práticas artísticas.
Para além disso, esta casa tem um vasto programa cultural. O momento inicial serviu para explorar e observar a linda paisagem do rio Tejo bem como admirar e refletir sobre as esculturas que naquele jardim habitavam. Uma experiência imersiva, na medida em que, neste centro de arte contemporânea são também exploradas através de oficinas, várias experiências artísticas bem como exposições e atividades culturais.
No dia 11 de Abril esteve presente uma oficina onde foi explorado uma mistura entre a fotografia e o desenho com o objetivo de retirar das pessoas o melhor que elas têm dentro e fora de si.
Através da arte, neste caso da fotografia em consonância com o desenho, todos aqueles que foram mergulhados pelo desafio conseguiram superar algo que seria para muitos impossível. Desenhar através de uma câmara obscura, sentir que todos podemos fazer arte mesmo que não seja aquela que pensamos ser a nossa arte principal.
Podemos dizer que, muitos são movidos pela arte que têm dentro deles, mas podemos ter mais do que uma arte dentro de nós, podemos ser artistas por completo! Mas o que é ser um artista por completo?
Ao longo do decorrer desta oficina que oferecia um espaço tranquilo, com música relaxante e ao mesmo tempo motivadora, foram criados retratos. As reações foram várias, desde curiosidade e surpresa, a estranheza e reflexão.
Perante este centro contemporâneo e através desta oficina surgiram diálogos, reflexões, contacto com a natureza, questionamentos, observações e um olhar crítico e artístico.
Todos os que se submeteram a esta experiência saíram dela mais leves e enriquecidos, cada um à sua maneira.