quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Urbano, Biombos e Outras Janelas, 
Galeria 111, Lisboa, Campo Grande 

7 Novembro — 31 Dezembro 2015 
Entrada gratuita





Quando ia buscar as minhas irmãs mais novas à escola, numa tarde em Dezembro, passei pela Galeria 111  e desde o momento em que olhei de relance as grandes portas transparentes da exposição, fiquei com a imagem de que haveria uma algo com motivos florais e coloridos que me chamava a atenção (imagem 1).


Uns dias depois entrei na exposição de Biombos e Outras Janelas, na qual me entregam uma folha com um poema e com um breve resumo de Urbano, " Urbano é da Ilha de São Miguel, Açores. Estudou na Slade School of Fine Art, Londres, entre 1995 e 1997. Em 1998 participou no Kaleidoscope Program: The Royal University College of Fine Arts, Estocolmo e Tavira Print Workshop. Em 1998- 99 decorou a Capela do Hospital do Divino Espírito Santo em Ponta Delgada, Açores. Desde 1997 é representado pela Galeria 111, e desde 2000 colabora com a Galeria Fonseca Macedo de Ponta Delgada."


imagem 1














Começo por observar ainda fora da exposição o biombo azul, o modo como está pintado faz parecer os quadros impressionistas, as pinceladas livres e as cores que de longe nos dão ideia uniforme continuavam a despertar o meu interesse. Enquanto caminhava em direção aos outros quadros, ia lendo o poema que me entregaram à entrada.

Poema Visita Guiada


























Ao longo da visita para além de ir apreciando as cores e a Natureza que o autor tão bem ilustra, talvez por ser dos Açores, viajei pelo jardim, desviei a cortina da minha curiosidade e desvendei o seu segredo " desviar a cortina como quem sabe muito pouco do segredo, sempre casto, que cada pétala protege" a tal mulher que troca as lágrimas do autor em sorrisos.





Seguidamente juntamente aos retratos de flores, frutos e árvores aos poucos vai aparecendo a figura de uma mulher com um gesto subtil, que nos acompanha até ao fim da exposição. 




















































Adorei cada minuto que estive nesta exposição, se já ia com a expectativa elevada pela representação gráfica das obras, o seu lado poético tocou a minha alma, pensei que se tivesse o dinheiro que pediam, tinha trazido um dos biombos.


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