Um livro hibrido é a junção do seu conteúdo narrativo com elementos gráficos (imagens, recortes, ilustrações, tipografias, entre outros) criando uma forma de leitura que não é meramente mental, mas também visual, incentivando o leitor a interagir de outra forma com o livro, fazendo com que tenha a oportunidade de conhecer mais sobre a sua narrativa de uma forma interativa, exigindo ações do leitor e também para ser manuseado e vivenciado.
"Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde" de Alberto Hernández
Alberto Hernández, produz um grande exemplo deste género enquanto ainda estava no seu mestrado. Este livro de aparência e conceito simples brinca com o feitio e forma - até mesmo na maneira em que o lemos. É um livro que mistura da forma mais imprevisível de grafismo, texto e fotografia, dando a impressão de que podemos realmente mergulhar na história. As páginas são desconstruídas de forma lúdica, com caminhos secretos que levam a surpresas impressas, rostos que aparecem onde menos esperamos, dando um certo toque de "magia" durante a sua leitura.
"Um livro híbrido, de acordo com Alberto Hernández, seja um romance imagem-texto híbrido, não um livro infantil, graphic novel/quadrinho ou livro de presentes, mas um livro onde texto escrito e dispositivos gráficos como ilustração, fotografia, gráficos de informação ou tratamentos tipográficos podem interferir para manter o interesse dos leitores. Essa combinação agrega interatividade ao livro e também confere à página impressa uma superfície visual multidimensional. Um romance híbrido é um tipo de livro que exige ações dos leitores e também para ser manuseado e vivenciado. Esta remediação de "Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde" tenta, adicionando dispositivos gráficos lúdicos ao romance original, envolver os leitores numa experiência narrativa mais dinâmica e, em simultâneo, ajudá-los a entender a história com mais facilidade."
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