Lourdes Castro, nasceu no Funchal a 9 de dezembro 1930, e é reconhecida como uma das grandes artistas plásticas portuguesas.
“Não corro para mostrar às galerias. Nunca corri. Mostro assim a um ou outro que vem cá e depois guardo. Não estou à espera de nada”
Lote de diversos convites e postais do grupo KWY |
Em meados da década de 60, as suas obras com as sombras projetadas seguiram de diversas formas, começando pela pintura e desenho, as serigrafias, o video acrílico, os lençóis bordados e até performances.
Sombra projetada, 1965 |
Sombra projetada, 1964 |
Completando quase dois anos desde o seu falecimento, a 8 de janeiro de 2022, termino relembrando uma pergunta que foi feita na última entrevista que Lourdes deu ao Expresso em 2019, quando o jornalista afirmou “A Lourdes gosta muito de dizer que não faz arte.”, ao que a artista lhe respondeu: “Nem faço arte nem deixo de fazer. Sim, chamem-lhe arte. Com os nomes não me estorvo. Podem dizer que é arte e que sou artista, não me abala. Diz-se “arte” para as pessoas saberem. Assim como temos um nome, para nos chamarem. Pois, tem de se dizer que é arte e que não é arte.”
Sites Consultados:
https://cham.fcsh.unl.pt/actividades-detalhe.php?p=932
https://cham.fcsh.unl.pt/actividades-detalhe.php?p=932
https://gulbenkian.pt/historia-das-exposicoes/exhibitions/1003/
Sem comentários:
Enviar um comentário