O MIT (Massachusetts Institute of Technology) é uma instituição que criou a MIT Press em 1962, uma linha de divulgação que tem contribuído com informações sobre ciência, design, artes e tecnologia com o objetivo de promover o desenvolvimento social e intelectual. Ao longo de vários anos foi responsável pela publicação de livros, revistas e do seu próprio site. Em seu site próprio podemos acessar tudo o que é publicado, disponibilizando, de forma inovadora, grandes assuntos e títulos, ou que promovam a formação acadêmica de seus leitores. Todas as edições são reconhecidas mundialmente e têm grande importância em termos acadêmicos. Podemos afirmar também que seu logotipo é reconhecido mundialmente, ou que foi criado pela designer Muriel Cooper em 1954.
Conhecidos pela sua ousadia e em busca de inovação em suas publicações (Revistas e Livros) são relevantes em diversas disciplinas do mundo acadêmico. O MIT trabalha com o objetivo de mostrar as diversas complexidades que existem no nosso mundo, promovendo o pensamento crítico, na medida em que apresenta estudos sobre diversos temas que destaco nos artigos da revista académica que serão publicados a seguir. Gostaria também de observar que o MIT oferece acesso gratuito a artigos e livros de considerável interesse sobre uma multiplicidade de assuntos.
A revista que selecionei foi “ Edição Especial: Novas Perspectivas sobre o Design Gráfico Suíço”, Volume nº 37, primeira edição, Inverno 2021. Esta publicação trata dos primórdios da história do Design Suíço, suas teorias e sua importância. Os convidados desta edição pretendem destacar as histórias sobre o design gráfico e tipográfico suíço. Essas histórias, esses conteúdos, normalmente não são abordados no discurso acadêmico e, portanto, não são comumente estudados nas universidades. Porém, caso ou leitor não queira entender melhor a História por trás deste movimento, esta edição acaba sendo bastante relevante.
Revista acadêmica em questão composta por diversos artigos sobre os primórdios do design gráfico na Suíça no século XX. Mostra o início das terminologias do estilo Suíço e seu desenvolvimento tipográfico, referindo-se também à fonte Suíça e como tudo isso é uma comercialização e patrocínio que contribui para a popularização do Design Suíço. Meu foco estará na análise dos primeiros artigos desta revista como o título “ Introdução: Novas Perspectivas sobre Design Gráfico Suíço” de autoria de Davide Fornari, Robert Lzicar, Sarah Owens, Michael Renner, Arne Scheuermann e Peter J. Schneemann.
O objetivo deste artigo é reexaminar as práticas existentes que foram utilizadas nos últimos anos, desenvolvendo uma segunda perspectiva histórica para o que é estabelecido nos estudos padrão. Referimo-nos também ao livro “ Swiss Graphic Design: The Origins and Growth of an International Style, 1920-1965” do autor Richard Hollis, que considero um bom livro sobre design para estudantes e interessados.
Em segundo lugar, os designers na Suíça na década de 1950 começaram a ganhar uma grande reputação pelo seu trabalho, nomeadamente em cartazes, livros e outros suportes, onde exploraram o que chamamos de Design Suíço, um estilo que acabou por ser utilizado internacionalmente. Abordamos uma exposição que acontece em 2012 no Museu do Design de Zurique, denominada “ 100 Anos de Design Gráfico Suíço”, onde são apresentados cartazes cronologicamente de 1912 a 2012 para demonstrar a evolução do design suíço. O interesse do curador foi buscar inovação dentro de dois cânones de estilo, selecionando cartazes que pudessem contribuir para uma visão cultural, política, de gênero, geográfica, saudosista, etc. Este artigo enfatiza a influência do design nas pessoas da época e sua evolução nos dias de hoje, contribuindo para uma noção histórica e antropológica mais precisa da sociedade.
Com este volume académico podemos compreender que a evolução do design gráfico e o predomínio do estilo suíço passaram por várias fases de desenvolvimento com a ajuda de diversas pessoas de diferentes comunidades para obter reconhecimento internacional. Entendo que o desenvolvimento não é linear, mas sim uma montanha de acontecimentos que nos precederam durante alguns anos até atingirmos o seu auge.
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